quinta-feira, 20 de maio de 2010

Poiesis

Re-configurando a poesia
Com a morte visível
A espessura da p. 23
Do poema referido
Designado pelo poeta
No livro"tele-poética" -;
Capta e incomoda.

A cada linha tensa
O volume dos versos
Intercepta a comunicação.

Nós re-conduziremos o verso
Para a direção da terra...

O poeta está constrangido
Pelo risco da poesia
Abalar os sentidos,
Os sentidos frágeis...
estamos melindrados.

A paixão diária
Força a escrita.
O rosto do poeta
Nas águas resplandece...
Pequenino Narciso.

Beijo esta p. 23
E o mundo voltará
A ser salvo neste dia,
Onde a poesia e o poeta
a morte e a dor:
O caluniam.

Faz muito barulho
Onde estamos;
Para re-permitir
Um bocado de vida!

Que volta e meia
Lateja e enfeitiça
Os versos espessos...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ação e Ânsia

O homem individual deve ansiar? deve querer? No sentido de volição e vontade? Em todos os momentos - desejar algo novo e renovar sua práxis? Causaria movimentos e constante atividade: o ansiar? Metas e objetivos? Práticas constantes? Buscando o meio termo deve também pensar sua ação. Para quê? Qual idéia e ideal daria significação de útil, proveitosa e merecida a esta práxis? Realização terrena? Obra e fazer - práticas e práxis? Objetivos e metas concretas? Sim! De fato a volição e vontade: o ansiar a todo custo - causa transtornos? O eu e o sujeito individual em sua liberdade - pós-moderna: no sentido de decisão de estar aqui ou lá, de levantar-me ou de abster-me de fazê-lo! A liberdade que envolve a decisão e o juízo - o comando do corpo: Transtorna? Enerva? Torna sem controle certas horas? Para Platão o sumo bem é a justiça, a liberdade e autonomia na política da cidade, ser cidadão livre. Para o indivíduo que propomos: a liberdade de comando, a atuação e a autonomia, o indivíduo inserido no fazer e práxis! O ansiar constantemente! A liberdade da volição.