sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SUCESSO!

Os sociólogos americanos quando enfocam diversos grupos sociais presentes em instituições políticas, grupos econômicos com agentes sociais, certos indivíduos atuando em espaços públicos, carreiras que os atuantes desempenham funções múltiplas – os sociólogos quanto ao desempenho: os classificam em grupos de sucesso. Aos grupos de sucesso pertencem todos aqueles que de forma exemplar nos escalões da sociedade em suas empresas, obtiveram sucesso. Os presentes nestes grupos são intitulados de formadores de “superclasse” que em suas ações e labor: implementam peculiares níveis originais de status e riqueza. Estes grupos de sucesso constituem em seus inclusos as pessoas mais influentes do mundo. A sociologia americana destacou em seus procedimentos, o seu diferencial perante outros analistas da sociologia.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

POP FILOSOFIA


O filósofo é um estrangeiro em sua própria terra. A Grécia para ele é um rincão perdido em seus sonhos. A utopia da filosofia permanece viva na insistência em filosofar. Para ele o pensar é uma estranha fábula. Ele cria seus monstros, suas estórias, as fábulas, por exemplo, Hércules e sua túnica, Empédocles e as sandálias, Heráclito e Zeus jogando malha, assim como raciocina em como chegar à verdade, em ter clareza, em conhecer as forças da natureza...


O filósofo dá um crédito enorme à razão. Saber a razão de tudo que diz, do discurso que defende, a opinião que proclama – “o logos de onde fala...” A verdade da filosofia é uma batota por vezes, na boca de outros, de quem supõe o que seja filosofar. A filosofia é um crédito que abrimos a nós mesmos, a nossa individualidade, mas temos este discurso, para nos revelar: a filosofia ensinou a caminho que chega a nós mesmos. Não nos perdemos no labirinto de Teseu, nosso fio nem sempre é o caminho da convicção, mas o da permissão de prosseguir. É o que pedimos acanhadamente...


A vida moderna e atual é múltipla, o filósofo apresenta sua imagem, por vezes a do pensador, do professor, do poeta, mas isso é disfarce, máscara. O filósofo contracena, arma um teatro, monta um discurso, onde outros tomam voz. Vermos Sartre com sua prática Filosófica, através da literatura, com o escritor surgindo, a vida de pequeno burguês contestada, mas também a figura do crítico e revolucionário, que ele era, sua intelectualidade surgindo nas lutas eventuais, pelo ativismo político, nas ruas de paris. Enxergamos Foucault com a liberdade do pensamento, a favor do delírio, mostrando nos quadros de sua expressão, as disciplinas e o confinamento, a que fomos reduzidos, pelo aparelho “humanidades”. Poderemos ver em Barthes a literatura e a linguagem, surgindo inesgotável, para nosso prazer das lutas. A paixão do pensamento nas dobras do signo, numa linguagem amorosa, por vezes desperta para a sua tirania – a gramática. Nietzsche com seus grandes bigodes, na tentativa de esconder seu sorriso, aponta os artistas da violência, os poetas embriagados... Enfim, a Pop Filosofia é música e canção, é este gato que passa sorrateiro, nas sombras da noite, nos telhados da imaginação, mas também é fotografia, dos arranhas céus de qualquer metrópole, o urbano e denso que suportamos... A Pop Filosofia é uma canção de Belchior, ou do Kid Abelha, que colocam em pauta, a escritura, a análise, a educação. Muito de delírio, experimentação e este coração sangrando por uma pitada de liberdade e um pouco de imaginação.

domingo, 18 de setembro de 2011

Pós-escrito

A produção múltipla escrita, a função autor, o ofício de escritor através da experiência pessoal com gêneros variados, e também após adentrarmos realidades específicas distintas, modalidades, medindo as conseqüências e implicações, o que conseguimos e os efeitos, em suma, a amplitude desta ação, os agentes e atores, pessoas destacadas, para certos ofícios e nossas experimentações, objetivos e o conceito de livro-evento: tudo cristaliza em situações, conjunturas desejáveis e procuradas. O Evento Livro forma de conteúdo com significação ampla e geral. Denota estado de coisas realizável processado e instaurado – psicofísico[1]. O conteúdo da obra pretende expor ao leitor interessado a pergunta: se existem eventos psicofísicos. A filosofia do universo da escrita e do pensamento - filosofia da mente. Até que ponto existe uma literatura filosófica e sua importância para o evento-livro. Acontecimento singular. Especular a obra que seria um livro evento – acontecimento cultural e livresco. E sua importância para a carreira “acadêmica”. Qual seria a relação entre a ação humana e o corpo: a consequente cultura do livro, o pensamento e a mente. Uma crítica à filosofia contemporânea e sua linguagem. Propomos verificação de certas sentenças e proposições - afirmativas. A adequação do que vai pela mente e o mundo externo. A matriz do evento.


[1] Salientamos que não desconhecemos os nomes filosóficos Donald Davidson, Kim, Blaise Pascal e Richard Rorty. Embora nossas análises adquiriram sentido e direção bastante diferenciadas.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Discriminação

O livro a “Discriminação Negativa” de Robert Castel acerca de rebeldia de jovens das periferias de Paris em 2005, discorre sobre o fato de se proclamarem “Autóctones da República” e não cidadãos: pelo fato do Estado Francês ter falhado em suas políticas públicas quanto a este grupo e fatia social na região metropolitana. Apontam violência policial e discriminação negativa no que se refere à sua condição econômica. E pelo fato de sua grande maioria serem filhos de imigrantes de colônias francesas, e, certo racismo, por seu tipo físico. Há no livro manifestos e Rap para Marianne, estatísticas do governo francês, quanto à escolaridade, trabalhos exercidos e sua renda. O autor Robert Castel é muito lúcido e competente. Seu parecer político é favorável à esta luta desencadeada e indica mesmo haver questões raciais na frança e que deveria haver maiores informações estatísticas acerca deste fenômeno não só na frança, mas, em toda a Europa.