Desce celeste
Com vertigem
Arrefecendo
o bem do mundo.
Desce mas dói
Na queda
de meu pensamento.
Jaz aqui
A ordem meditada.
Meio dia levanta
O meu humor
A ironia baixa
E descansa.
Lépido ao dia
Meus torpores
Gangrenam.
Viver imbrica
Com o meu eu...
O término
Visita o dilema
De estar aí:
Para o que der poesia...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O Poeta Maníaco
Gestos decisivos
Manias e tiques
Costumes do corpo
Mania de morte
A vida é mudança
Transtornos...
Dia a dia transgride
Altera
Metamorfoseia
Se muta
E simula:
Crueldade...
Virtualmente
Mania de Platão
Mania de Marcos
Ser eu mesmo:
Todos os dias
Mutável.
Poesia Altera
Corrige e transtorna
A vida sempre -;
Extraordinária!
delicada e pênsil.
Vertiginosa!
Manias e tiques
Costumes do corpo
Mania de morte
A vida é mudança
Transtornos...
Dia a dia transgride
Altera
Metamorfoseia
Se muta
E simula:
Crueldade...
Virtualmente
Mania de Platão
Mania de Marcos
Ser eu mesmo:
Todos os dias
Mutável.
Poesia Altera
Corrige e transtorna
A vida sempre -;
Extraordinária!
delicada e pênsil.
Vertiginosa!
A Pedra Brilhante
Entre os dedos
A pedra azul
em Círculo
Por dedos ágeis
Notei a dureza.
Por dias a olhava.
Seu cerne abria-se
Feito polpa.
Era lanhada
E dura - pedra.
Dura que cortava
As emoções
Ao se separar
Por entre os dedos
Jogada a meus pés...
Era brilhante e pedra
E a via em seus lanhos
Dura e cortante.
Havia descido da encosta.
Do solo.
A pedra de matizes
Diversos e brilhantes
Rolara até meus pés;
Do garimpo da terra.
A pedra em sua beleza
Diariamente ultrajava-me!
Sísifo novamente condenou-se...
A pedra azul
em Círculo
Por dedos ágeis
Notei a dureza.
Por dias a olhava.
Seu cerne abria-se
Feito polpa.
Era lanhada
E dura - pedra.
Dura que cortava
As emoções
Ao se separar
Por entre os dedos
Jogada a meus pés...
Era brilhante e pedra
E a via em seus lanhos
Dura e cortante.
Havia descido da encosta.
Do solo.
A pedra de matizes
Diversos e brilhantes
Rolara até meus pés;
Do garimpo da terra.
A pedra em sua beleza
Diariamente ultrajava-me!
Sísifo novamente condenou-se...
domingo, 18 de outubro de 2009
O Bicho!
No Mar tanta tormenta
E tanto dano
Tantas vezes
A morte apercebida.
Na Terra
Tanta engano
Tanta Guerra
Tanta necessidade aborrecida.
Onde poderá acolher-se
O fraco humano
onde terá segura
A curta vida:
Que não se arme
E se Indigne
O Céu sereno
Contra um bicho da terra
Tão pequeno!
E tanto dano
Tantas vezes
A morte apercebida.
Na Terra
Tanta engano
Tanta Guerra
Tanta necessidade aborrecida.
Onde poderá acolher-se
O fraco humano
onde terá segura
A curta vida:
Que não se arme
E se Indigne
O Céu sereno
Contra um bicho da terra
Tão pequeno!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Surreal
O volume do quadro é Hiper-Real
As formas são ordenadas no caos
a realidade é transfigurada e cortante - surreal.
A beleza desta estética é imaginária - o real não se mostra.
Não é mais possível representar a realidade.
O artista se vê impossiblitado de retratar algo definido!
Ele move as massas e as formas
Em sua expressão abstrata!
Por um golpe mágico mostra a impossibilidade
Que tem sob a visão
Dizer o surreal!
Este poema com sua linguagem
denotam dois artesãos,
Um da palavra e outro da imagem:
Ao abrirem as mãos para dizerem o inusitado
Retratar o que está velado e oculto
E que por fatalidade se mostrará.
Por raro instante
A realidade surreal
Hermética e codificada
A re-invenção do real!
As formas são ordenadas no caos
a realidade é transfigurada e cortante - surreal.
A beleza desta estética é imaginária - o real não se mostra.
Não é mais possível representar a realidade.
O artista se vê impossiblitado de retratar algo definido!
Ele move as massas e as formas
Em sua expressão abstrata!
Por um golpe mágico mostra a impossibilidade
Que tem sob a visão
Dizer o surreal!
Este poema com sua linguagem
denotam dois artesãos,
Um da palavra e outro da imagem:
Ao abrirem as mãos para dizerem o inusitado
Retratar o que está velado e oculto
E que por fatalidade se mostrará.
Por raro instante
A realidade surreal
Hermética e codificada
A re-invenção do real!
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