sábado, 28 de agosto de 2010

FIRMAMENTO

No plano do horizonte
Do espaço definido
Cabe uma janela
O prado verde
E o lugar da poesia...

No horizonte cabe
Esta janela que abro,
Meu olhar estendido
O lirismo da poesia
E os cantos do poeta...

Em casa nunca falta
O poético e o lírico
O sentimento de amor
E versos horizontais
Do poeta enamorado...

As estrelas na noite
Eu tão calado e só,
A noite e o horizonte
O firmamento da poesia
Os versos que aqui vão...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Em Torno do Verso

Em torno da palavra
Do mundo aberto
Ao grito do poeta
A musa estaca
O sublime amor.


Verso de primor
O canto avassala
O ideal de paixão
A mulher espera:
Lugar de amar...


Lateja na dor
A música final.
Alegria indefinida.
O ritmo cresce:
Calado o silêncio.


Por entre as mãos
Páginas de tinta
Sublimes com olor.
O filtro mágico,
O amor irrompe.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Gregariedade

Não devia lhe dar este presente
devo lhe dar este presente
Penso que devia lhe dar o presente
Penso neste presente dado
Penso no presente.

O presente dado devia ser meu presente
No presente dado pensamos.
este presente dado é meu presente para ti.
Para ti este presente.
O presente meu para ti dado.

Dado este presente.
Presente dado
O presente nosso.
O presente.
Para ti meu presente.

Presente a poesia
No presente dado para ti
Presente a poesia no presente.
Presente a poesia no presente dado.
Meu poema presente no presente para ti...

Pressente a poesia no presente
Todo presente - presente.
Pressente o presente
A poesia presente neste presente
A poesia presente pressente.

domingo, 25 de julho de 2010

Twitter

Quando recebo uma infâmia: não penso que seja de seres vivos. E quando reconheço homens infames - nunca penso que sejam verdadeiramente homens!

Uma Charla

Da última vez
Que estive no mundo
Havia pedras e bichos
Filosofia e a Igreja Católica:
Árvores e muita água
Para beber e homens
E mulheres para dormir.
Como não havia
Meios de dizimá-los
Senão o mundo acabava
E teria que parir
Outro universo,
Desde então estou em paz.
Quando esbarro
Num chato de percevejo
Imagino que seja útil
À espécie.
Nesta existência pós-vida
Sou eu mesmo
E por isso tenho egoísmo.
Respeito-me.
Convivo com estes
Seres esdrúxulos
Amigavelmente.
Devo viver ainda muito.
O que é a a parte interessante
De aqui estar.
Tudo tem sentido
E o significado da vida
É muito claro.
E sei que sou eu...

domingo, 11 de julho de 2010

Versos de Melancolia

Ambiciono a hora
Todas as horas da Poesia.
Ela oferta flores;
E beijos perfumados
Também lirismos...

O odor dos dias
Tem a hora da poesia.
E os beijos molhados
Do pranto do poeta.
Cada lágrima dolorida.

Ambiciono neste momento
Com a posia da verve
Lúdica e sonhadora
Das flores e beijos:
A poesia dos poetas.

Oferto este poema
A todos nesta hora
Solene e grave:
Os beijos da despedida.
Os adeuses nos versos.

Transcende a beleza
Dos versos dos poetas
Nas flores ofertadas.
Amanhã a beleza do poeta
Sorrirá mansamente
E de forma sutil.
Temporã...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vou para o Norte

Wotan (Odin) colocou
Um coração
De Pedra
Em teu peito.

Thor bate
O martelo
E Reina
O relâmpago.

Lock e as diabruras,
Gera aventuras
Para os mortais.
E imortais.

Vou para o Norte,
O Povo Nórdico
Aguarda-me:
Na terra do gelo.

Do bronze e dos metais
da paisagem inóspita
do barco dos Wikings:
Esta saga e aventura.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Trama de Prometeu

O mito e a angústia de um Deus
Se mostra às vezes em sofrimento:
A medida, a dor e o fundo êxtase,
Refletem todo o andamento da trama.

Seu saber e conhecimento, à parte
Do fogo dado aos mortais humanos,
Despertou a ira de todos os deuses,
Seus companheiros na jornada eterna...

Mortais inocentes cometendo a falta:
Rompendo e forjando um novo pacto,
Domando as forças brutas da natureza,
Tornaram-se semi-deuses com a luz...

A parte da natureza domada e possuída
E o Homem com as rédeas do artifício
Dobraram as forças do cosmos e da matéria:
Prometeu é para o Homem um Demiurgo...

O Mito desse deus e desse ato dramático,
Iluminando a terra com a luz e o fogo,
Se apossaram dos metais e de um calor:
Tragédia bárbara do excesso de um Deus.

sábado, 12 de junho de 2010

O Evento Livro

Evento ímpar: o livro acontece. Literatura de engajamento e ação através do objeto e mercadoria - livro. Evento cultural e do mundo das letras. A imprensa desfecha seu ato. Sua impressão de sensações e desejos - imaginação e espírito. O "Evento-Livro" significa estado de coisas da cultura e entretenimento, mercadoria ambígua para o homem das letras e lazer. Mas eficaz agenciamento em torno do pensamento e dos leitores. O letramento e a leitura. O livro será capaz de promover a união entre os parceiros letrados. O livro-evento é singular.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Trilogia de Romances

Estes livros foram escritos para uma reviravolta na mente do leitor. Não se trata de trajeto ou deslocamento. Mas movimento para o lado e voltas em torno de eixos completamente distintos.
"Universos Paralelos": obra que representa o atual e nossos dias através de uma ficção. Ronda de personagens em torno do nome de autor"Joseph". Significa a entrada em nosso mundo informatizado: onde o cérebro artificial está presente.
"Reunião de toda a gente": romance para homenagear amigos e companheiros na jornada desta aventura humana - a literatura. Haverá confusão entre a ribalta e a realidade - nosso proscênio. Meu nome de autor entra na história de viés - subrepticiamente.
Então para completar o trabalho: "Rua Dr. Andrade, 238 - Apto. 4" - significa o lúdico e o sonho ao ápice. A vida do escritor atual desvendada e posta a claro. Nada mais que presença analisada e refletida de autor. E o trabalho da escrita indicado.
Esta volta e reviravolta que é a trilogia destes romances completa, o significado maior da imaginação fulgurante, a ficção e nossos dias, este embuste ou burla - nossa identidade contestada.
Toda a criação e obra, a trilogia ganha vida, ao figurar ou representar a literatura de forma explícita no ato da escrita e autoria.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Poiesis

Re-configurando a poesia
Com a morte visível
A espessura da p. 23
Do poema referido
Designado pelo poeta
No livro"tele-poética" -;
Capta e incomoda.

A cada linha tensa
O volume dos versos
Intercepta a comunicação.

Nós re-conduziremos o verso
Para a direção da terra...

O poeta está constrangido
Pelo risco da poesia
Abalar os sentidos,
Os sentidos frágeis...
estamos melindrados.

A paixão diária
Força a escrita.
O rosto do poeta
Nas águas resplandece...
Pequenino Narciso.

Beijo esta p. 23
E o mundo voltará
A ser salvo neste dia,
Onde a poesia e o poeta
a morte e a dor:
O caluniam.

Faz muito barulho
Onde estamos;
Para re-permitir
Um bocado de vida!

Que volta e meia
Lateja e enfeitiça
Os versos espessos...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ação e Ânsia

O homem individual deve ansiar? deve querer? No sentido de volição e vontade? Em todos os momentos - desejar algo novo e renovar sua práxis? Causaria movimentos e constante atividade: o ansiar? Metas e objetivos? Práticas constantes? Buscando o meio termo deve também pensar sua ação. Para quê? Qual idéia e ideal daria significação de útil, proveitosa e merecida a esta práxis? Realização terrena? Obra e fazer - práticas e práxis? Objetivos e metas concretas? Sim! De fato a volição e vontade: o ansiar a todo custo - causa transtornos? O eu e o sujeito individual em sua liberdade - pós-moderna: no sentido de decisão de estar aqui ou lá, de levantar-me ou de abster-me de fazê-lo! A liberdade que envolve a decisão e o juízo - o comando do corpo: Transtorna? Enerva? Torna sem controle certas horas? Para Platão o sumo bem é a justiça, a liberdade e autonomia na política da cidade, ser cidadão livre. Para o indivíduo que propomos: a liberdade de comando, a atuação e a autonomia, o indivíduo inserido no fazer e práxis! O ansiar constantemente! A liberdade da volição.

sábado, 24 de abril de 2010

Tópicos de Economia Brasileira

1) Fazer ascender socialmente a classe mais desfavorecida. Ampliar o poder aquisitivo e econômico. Entrada nas instituições e maior número de serviços. Avultar os papéis sociais.
2) Programas de governo para maior cidadania e atuação política na cidade.
3) Como consiguiremos? Com muito trabalho e serviços. Fortalecer a economia e a circulação do dinheiro e riquezas. Vender a força de trabalho.
4) Ensinar a ler, escrever e contar. Universalização do ensino. Vale cultura para os trabalhadores.
5) Dar credibilidade a pequena empresa.
6) Pequenos locais de produção de alimentos. Agricultura familiar com distribuição e vendas.
7) Indústria de alimentos para as metrópoles.
8) Meio ambiente e Eco-sistemas. Produção segundo a geografia local.
9) Aumentar o número dos pertencentes à classe média.
10) Proteção do estado quanto a classe financista e banqueira - vigilância.
11) Dar liberdade aos municípios. Estrutura de poderes estatais e da nação em interligação.