domingo, 10 de maio de 2009

Filosofia e Solidão

Margueritte Duras reconheceu que escrever assemelha-se a morrer lentamente e que a morte desta mosca nada significa, assim como a nossa para o universo. Ninguém quer saber acerca desta fatalidade. Então esta autora frisou a solidão do escritor. E este estertor particular. Uma casa e o piano com canções, o barulho dos vizinhos, a janela entreaberta e os passantes, as cortinas, o lado obscuro do recinto em que estamos e as sombras. Não pedimos silêncio, mas estamos silenciosos, a sós, ouvindo o ritmo da respiração - seculares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário