segunda-feira, 1 de junho de 2009

A Função K. na Obra de Franz Kafka

Após contos e novelas, também esboços e fragmentos de pequenas narrativas curtas, estórias: Kafka entra no mundo do romance. O Personagem Joseph K. nada mais é que uma função literária que prolifera e desenvolve o domínio da narrativa. Em todos os romances de Kafka - K. está presente. Ele faz a obra desenvolver, a narrativa se prolongar. A obra é imóvel em seu pensamento de autor: quase um bloco de pensamento literário e fuga das suas condições reais de existência - vida de escritor e funcionário público vigiado. Os romances de Kafka são absurdos e fantásticos, o processo de K. e a medição das terras que nunca findam. Relações perigosas e contestação da lei, da autoridade, o absurdo da relação com a mulher, fotos e quadros de certo ambiente. Estes romances são disparatados, obtusos, com ambientes em hotéis, tavernas, escritórios, juizados e pequenos objetos: fotos e quadros, certa entrada, pápeis e documentos, o beijo: policiais, costumes de certas cidades, o olhar numa fresta, construindo o desconexo e o obtuso, o fantástico de sua visão romanesca com seu personagem Joseph K. - a obra prossegue abrindo subterrâneos e séries fantásticas de escrita, blocos de pensamentos, o pós-moderno que Kafka construiu!

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