segunda-feira, 1 de junho de 2009

Hegel e o Poder

Em todos os momentos e sem interrupção Hegel não admitiu a submissão. É o apaixonante em sua trajetória. A liberdade para ele era caso de Estado. Só existiam Homens livres que fossem Homens de Estado. O Movimento da Cultura que era a realização do Espírito Absoluto, nada mais foi que a realização do Ideal da Humanidade, a síntese da realização da transformação do mundo - dialética. O Poder nada mais era que propriedade e posse. Algo que barganhamos em torno de uma conquista. É dramático. Gira em torno da não alienação do espírito, a obra e a tarefa a ser realizada. Em pleno Século XIX colocar a questão de ser senhor e da não submissão a qualquer estância sem perdermos nossa liberdade e individualidade, da realização na vida terrena, a consciência dos atos e não alienar-se enquanto coisa, ser objeto: este ideal fez de Hegel grande e grandioso. A mim também!

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