sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Filósofo Legislador


Kant demonstrou que não conhecemos nem o sujeito nem o objeto em si. Muito menos que desvelamos a verdade, mas sim que na ciência – legislamos.
Afirmava que certos fenômenos eram submetidos a vontade humana. Que se dobrava ao bel prazer de nosso interesse.
Ora, o filósofo legisla acerca da natureza humana e a natureza física – o cosmos.
Esta hipótese cosmológica, portadora de dialética para o conhecimento humano, impunha-se segundo certa lógica não de descobertas, revelações, mas no controle do fenômeno – aparição.
Que a verdade deixa-se conhecer segundo a vontade humana. Os fenômenos eram observados e o sujeito e os objetos de estudos, dobravam-se a nossa índole e trato.
Legislar para ele era conhecer na medida em que a natureza, os fenômenos físicos e o cosmos, eram diagnosticados para conhecer suas características.
Propunha a saída fenomênica, ao contrário da relação sujeito-objeto.
Bastante inteligente este percurso do conhecimento e da ciência – nova solução para o pensamento, intervenção do homem com a legislação - para desvendar o constatável...

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