domingo, 13 de novembro de 2011

A Paixão de Pensar

Quando um Leonardo da Vinci desenhou e imaginou todos aqueles inventos e faltou a engenharia de sua época a realização: isso me comove...
O Exemplo de Julio Verne com sua literatura fantástica e ficções, o imaginar viagens espaciais ou a visita ao centro da terra, e ele ser apenas escritor que fantasia e hoje ser possível, algumas de suas aventuras e viagens me encanta...
O fato de um operário trabalhar dias e dias, mover as máquinas e ver de seu trabalho a fonte de sua vida, e também fazer política, passar por horas difíceis e miseráveis, e algum dia organizar-se e defender seus direitos, revolucionar-se, lutar por condições dignas de vida, mas nunca deixar de lado seus afazeres, é a mostra de que existe algo admirável no gênero humano.
Quando alguém é contrário ao incêndio das florestas e se diz ecologista e defende a vida, em prol de um eco-sistema natural onde preserve outras formas de vida e lutam por manter a face do planeta com seus seres vivos e é obstinado nesta luta, e briga por maior sensatez para a exploração dos recursos naturais, vejo que o homem é incansável na busca do verdadeiro bem.
Admiro alguém que empunha armas e bombardeia o país vizinho, morre por medidas necessárias, busca solucionar o conflito, pratica a violência, quer o bem de sua pátria e quase engole seu próximo, vai ao extremo, percebo que há algo no gênero humano, assim como a luta entre a vontade de viver e o instinto de morte, onde nunca saberemos quem vencerá, mas quando buscarmos as razões, esta atitude extrema se revelará dramática para a espécie, para o que crê determinado povo...
Diante desta exposição a minha paixão de pensar nota todas estas contradições e o conflito e a incerteza, a busca do melhor para o gênero humano, revela-se uma aventura, drama onde a busca da verdade e certeza do melhor, promove nossos instintos, as razões, o amor, o gesto do punho eriçado, a paixão de viver que me prende a este planeta contraditório...
A raça humana vive o drama de seu projeto, de sua caminhada, a tentativa de habitar a terra lutando por ideais e crenças e o homem morre para o que crê, vai até ao paroxismo...
Este dilema dos povos, das raças, das nações, do homem, do gênero e da espécie, desta escolha em ter: por exemplo, esta casa no monte e uma vida tranqüila, mulher e filhos, esconde o heroísmo da escolha do homem comum. O meu pensamento vagueia diante desta obtusidade, diante do heroísmo de qualquer opção, do absurdo por vezes da ação, deste estilo de vida contrário ao meu parceiro, desta guerra onde quero o meu bem, e onde o drama de viver é questionado, onde meus valores precisam ser pensados, onde cedo ao outro, onde vejo o crime, as mãos de alguém em gesto de dádiva, o drama da espécie humana, minha paixão e razão de viver é pensar esta riqueza e contradições...

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