domingo, 15 de janeiro de 2012

A LITERATURA EM AGONIA


Durante algum tempo Victor Hugo e Balzac conseguiram dos seus trabalhos de escritores controlar a imprensa, o resultado de seu desempenho em jornais, a editoração de seus livros. Machado de Assis no Brasil foi tipógrafo e jornal da capital publicou versos. Como era de boas relações na cidade do Rio de Janeiro, sua obra encontrou poucos empecilhos em sua difusão. Na Europa durante o Século XIX proletários escreviam jornais e versos, manifestos, com boa aceitação do público. Em França: Camus, Sartre, outros tantos mais que não cito devido a importância para o movimento revolucionário. A Literatura em agonia, o romance exalando seus suspiros de futilidade, a proposta atual de escrita literária ressurge envolta em movimentos culturais mais despertos. A agonia da literatura significa o valor dúbio e camuflado, carregado de significações ideológicas. O escritor em suas ações desenvolve e induz ao redor atuações múltiplas, funções variadas: imprensa, editoração e notícia. O significado transitório e a eficácia local, em torno de sujeitos que trilham percurso, por vezes, onde não há retorno para o campo literário. Eis por que a literatura agoniza. Encontrar da parte dos agentes a aceitação e plenitude. Manter o desenvolvimento do ato literário.

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