sábado, 16 de julho de 2011

A Mente Capta

Ao estudar ou propor uma filosofia da mente, admitimos a existência de certa adequação com o exterior e externo. O que ocorre em minha mente: acredito que sou humano, sonhos, imagens, sons, pequenas narrativas pictóricas que recordo: símbolos, fantasias – após as elaborar, conheço o mundo externo e a cada vez mais, a mim e outros. Digamos que o sonho seja a realização de um desejo. Mas sempre encontro uma coadunação da mente com realidade correspondente. Talvez precise lavar os pratos e organizar a cozinha – meu robot o fará. Não creio que ele precise se alimentar de alimentos orgânicos e seja asséptico, no pior sentido da palavra. Este meu notebook conectado a outros seres, nem sempre me revela contatos com humanos. Talvez a máquina esteja processando informações. Um chip ou determinada droga, mesmo uma “terapia” ou exame, não me fará mais competente. Em determinados casos poderei assentir. Quando meu corpo e mente responderem a determinadas conjunturas. Em outras palavras sei que minha mente e filosofia são confiáveis devido a me comportar devidamente em torno do mundo em que habito. Quando pretendemos perguntar como agir em relação ao que temos em mente, intervir, certa teoria da decisão. Talvez aja como autômato. Mesmo como humano que sabe que deve executar a ação programada senão será eliminado? Penso com dedos, olhos, mente e ao caminhar pelas ruas em passeio pleno de atrativos. Um cyborg fará o mesmo com perspectivas de bytes de informação. Talvez ele aja calculadamente através do comando dado – por meu alerta geral.

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