sábado, 27 de agosto de 2011

A IDENTIDADE HACKER

Todos os dias certo cidadão bastante conhecido em Recife adentrava uma Lan House e demorava no uso de seus computadores.
Algumas vezes foi visto pelo proprietário a buscar imagens e abrir diversos endereços de e-mail. Também escrevia textos curiosos e os selecionava.
Alguns dias depois, demorou longamente no espaço da Lan House. Havia aberto um Site e o registrado. Nesse momento pediu também que imprimissem certos cartões e o recortassem e no outro dia lhe foi entregue.
Foi visto por poucas pessoas quando se retirou da cidade em um táxi. Chegando em Olinda pagou o motorista e pediu que não comentasse o fato.
Conseguiu em poucos dias trabalho em um bar e local para dormir. O horário de trabalho era longo. Quando perguntavam quem era mostrava o cartão.
Deram-lhe por pessoa inteligente: pois se dizia escritor. Raras vezes executava seu trabalho paralelo de escritor. Seus escritos eram visto no Site.
Em pouco tempo foi conhecido como Daniel Souza. O que ganhava e as poucas regalias faziam de seus gastos mínimos. Era o suficiente para viver.
Era bastante simpático e afetuoso e afirmava lidar com computadores para propaganda de seu trabalho de escritor.
Meses depois disse que deveria ir embora. Retirou-se da cidade e foi dessa vez sem dizer para onde ia.
O fato é que havia mudado de nome. A identidade era falsa. Ninguém o soube. Havia dissimulado. O hacker foi-se desta cidade com o mito de “Daniel Souza” em Olinda e curiosa pessoa em Recife.
De fato era mesmo mais um anônimo na multidão. Uma pessoa sem rosto e identidade e um falsário e dissimulador. O hacker dos tempos modernos.

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