sábado, 20 de agosto de 2011

MENTES COM ABSTRAÇÃO

É muito difícil sustentar que cérebros e mentes são independentes da vida. Descartes duvidou que o mundo externo existia ou que havia sol e astros e que um gênio mau não o enganava, que havia sonhado estar neste quarto onde medita. Que duvidou ter corpo, mas, que de fato, pensava e existia. E disso não poderia duvidar – a certeza apodítica. Se degolarmos uma cabeça, apenas pensará – mas não sente. Por que não tem corpo. Quando me queimo meu cérebro que dá o comando para sentir a queimadura? Um computador é pleno de informações e dados. Mas não interpreta de forma humana, sentindo, experimentando, analisando e de forma singela? O cérebro seria hardware, receptáculo material? Um chip em meu cérebro funcionaria para avanço de inteligência? Seria já o ciborgue? Estas questões não me indicam a utilidade imediata de um robô. Fato é que a filosofia da mente ainda não explica se a mente existe independente e de forma abstrata. Uma abstração como um software.

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