sábado, 18 de junho de 2011

SOBRE A TELEVISÃO

Partiremos do principio de que uma mesma mensagem induz interpretações diferentes.
A televisão promove o fato e os acontecimentos da sociedade interativa e jornalística: televisiva.
Admito que sem a televisão nossa vida social, as diferentes classes e o público com suas escolhas, as idades da vida, cairiam na monotonia: monotonia do pensamento e da informação.
A Tevê aberta para o expectador que procura programação e gira os canais em busca de entretenimento, oferece larga escolha e mantém o público defronte da Tevê.
A Tevê promove o enfoque, o que está em pauta, o assunto, a moda, esta é sua positividade, chamar a atenção do público, comunicação e até as lutas...
O telespectador em diferentes horários espera da Tevê programações diferentes, digamos: música e informações acerca das artes, documentários, notícias e novelas, filmes e entrevistas. E também vai buscar na oferta da Tevê, na programação o que procura, mas também conta com a criatividade da emissora, que ela forje a novidade.
O brasileiro quase nunca polemiza a edição das imagens, o que vai pela tela da Tevê. Para ele os recursos técnicos da Tevê ainda não são objeto de especulação, de entrada do público nos bastidores e estúdios, fazer da imagem, da edição, técnica para ver e pensar, ou entretenimento para a visão. Devido a isto, os filmes mais artísticos, os comentários são ainda simplórios e inocentes...
O “Big Brother” ou a televisão interativa, daquela que busca a opinião do telespectador, que entrevista, que pede a opinião, tende a caminhar a passos largos, pois mantém o telespectador atento e participante da programação.
A Notícia e os escândalos políticos, a voz dada às autoridades, as pessoas destacadas para certos ofícios que se apresentam eventualmente, o jornalista televisivo é bastante sucinto.
As entrevistas e “bate papos” agradam ao telespectador mais culto: na medida em que ensina.
A produção televisiva é gigantesca: pois encerra vídeos, filmes, documentários, notícias e larga escolha de pessoal destacado para o “Ibope”. O fazer o telespectador ficar preso à tela de Tevê. De todo modo há aí: o estar “Hipnotizado”...
Programas científicos e veiculação de conteúdo confiável para a as ciências, teorias recentes, descobertas científicas são satisfatórias e o público é grande...
A televisão é mais completa que o cinema: pois aí não existe apenas uma forma de narrativa, mas sim várias formas em oferta, o público na Televisão aberta e parabólica, sempre encontra o que procura.
A relação da imprensa jornalística com a tevê, de escritores e autores, com a produção livresca e de jornais e revistas, encontram seu meio e relações próximas: amigáveis. Digamos que existe uma interação entre a Tevê e a imprensa escrita.
Existem programações para os jovens e crianças. Desenhos, músicas, modas e estilos propostos, escolhas. Que formam um mercado e estilo de época, proposta de entretenimento e educação, escolhas de vida.
A televisão hoje é tão necessária que mal podemos imaginar viver em sociedade sem esta.
De todo modo por vezes aborrece, mas como ela está aí, ao alcance da mão, retornamos à sua programação.
A televisão brasileira é um grupo econômico deveras interessante, tem algo a dar, a oferecer.
As tevês públicas com seu público escolhido ficam no ar na medida em que tem a proteção do estado, são úteis.
A televisão caminha com a proliferação dos canais para público específico, a especialização.
As grandes emissoras serão de oferta múltipla, todo tipo de programação...

Marcos S. Oliveira é Autor pela Academia Brasileira de letras.

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